sexta-feira, 6 de julho de 2007

2 dias galera!!!!!!!!!!


Leiam a entrevista do Michael C. Hall, que saiu no Séries ETC.

Antes da estréia de "Dexter", Michael C. Hall, o protagonista da série, sabia que estava se arriscando num terreno perigoso. Afinal, quem poderia prever a reação do público a um serial killer - do bem, mas ainda um serial killer?

"Conheço pessoas que, quando ouviram falar do programa, não acharam interessante. Mas depois de começar a ver, se viram assistindo a outros episódios", contou ele, num bate-papo com o Séries Etc.

O que pode ter feito essas pessoas mudarem de idéia você pode descobrir a partir deste domingo, quando a série - uma das mais faladas da atual safra - estréia no Brasil. A partir das 21h, na Fox (que, só para lembrar, está exibindo toda sua programação dublada), você vai conhecer Dexter, um perito da polícia de Miami que não consegue desenvolver emoções ou sentimentos e tem uma incessante vontade de matar (saiba mais sobre o perfil psicológico de Dexter clicando aqui).

A sorte dele é que, ainda criança, seu pai adotivo percebeu isso e ajudou a canalizar esse desvio para o, digamos, bem (ou "menos mal"). Assim, ele se aproveita do acesso a investigações policiais para dar cabo de criminosos que escapam de condenação.

O próprio ator confessa que ficou intrigado com o roteiro do episódio-piloto. Mas ler o livro que inspirou o programa ("Darkly Dreaming Dexter", de Jeff Lindsay) e ter trabalhado com o presidente do canal Showtime (dono da série nos EUA) em "Six Feet Under" - em que viveu o David Fisher - o instigou a aceitar o convite. "Fazer um serial killer agradável me pareceu um desafio interessante", disse.

C. Hall explicou que teve que parar para pensar em como convenceria no papel de alguém que finge todas as suas interações sociais. "Ele se transforma para se encaixar no que a situação exige. Quando comecei a pensar nisso e percebi que eu estaria livre para fazer o que quisesse, decidi tentar", lembra ele, que não tem medo de assumir que gosta do personagem.

"Eu gosto do fato de Dexter ter assumido responsabilidade por seu lado sombrio. Ele não mata indiscriminadamente, ele não deixa isso reinar livremente. Mas eu acho que ele se sente frustrado por causa da convicção de que finge todas as interações humanas e que é incapaz de um sentimento autêntico", aponta o ator.

Mas que ninguém pense que Dexter é um homem frio e calculista - no mau sentido, ao menos. C. Hall defende sua cria: "Acho que ele é um bom irmão para sua irmã adotiva, um namorado muito atencioso e um pai postiço para os filhos dela. Ele é muito bom no trabalho que faz". Basta ver um episódio para se convencer disso.

Por Paoula Abou-Jaoude, de Los Angeles

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